ONDE A BELEZA?
A beleza pode estar em versar minha tristeza
Pois que estando assim eu extraio mel das linhas
Sento, sinto, penso, olho e verso com destreza
Seja em uma tela, seja em uma página branquinha.
Momento sublime, doce, puro, suave, ideal e tão real.
Lá fora a chuva cai forte
Cá dentro chovem letras abundantes
Os ventos sopram boas lembranças
Ao mesmo tempo visualizo ele varrendo o mal
Talvez, seja por causa dos meus suspiros soprados
Soprados e varridos para terras tão, tão distantes
Assim, prossigo (louca varrida), pensando, desejando...
Embora, nesse instante, eu esteja apenas divagando
Diva, dadivosa flertando com um vazio causticante.
Não olvide jamais que cá dentro tem sonhos
Devaneios que estão dormindo e que sentem o frio
Mas, cá estão vivos, pois sonhos de Poetas não morrem jamais.
Digo e repito; a beleza frente a este tempo sombrio
pode estar justamente em versar esta momentânea tristeza.
Madalena de Jesus
A beleza pode estar em versar minha tristeza
Pois que estando assim eu extraio mel das linhas
Sento, sinto, penso, olho e verso com destreza
Seja em uma tela, seja em uma página branquinha.
Momento sublime, doce, puro, suave, ideal e tão real.
Lá fora a chuva cai forte
Cá dentro chovem letras abundantes
Os ventos sopram boas lembranças
Ao mesmo tempo visualizo ele varrendo o mal
Talvez, seja por causa dos meus suspiros soprados
Soprados e varridos para terras tão, tão distantes
Assim, prossigo (louca varrida), pensando, desejando...
Embora, nesse instante, eu esteja apenas divagando
Diva, dadivosa flertando com um vazio causticante.
Não olvide jamais que cá dentro tem sonhos
Devaneios que estão dormindo e que sentem o frio
Mas, cá estão vivos, pois sonhos de Poetas não morrem jamais.
Digo e repito; a beleza frente a este tempo sombrio
pode estar justamente em versar esta momentânea tristeza.
Madalena de Jesus