SOL

(Por Érica Cinara Santos)

Que dizes tu ao tocar-me assim

Com tanto vigor?

Sabes o que diz a minha pele de mim?

Diz que, embora sensível ao ardor,

Necessita diariamente de ti.

Ah, magnânimo astro deste sistema

Ver-te assim, no lindo azul desse céu

Não posso furtar-me ao mel

Que jorra de minh’alma e desemboca neste poema

Teu brilho irradia sobre a gente

Deste recanto da imensidão Amazônia

Aquece o peito, fortalece a mente

De certo que te impõe a todos, sem cerimônia

Ao cruzar um ano mais

Vejo-te fazendo um a um nascer

Os trezentos e sessenta e cinco dias

Ensinando-me tantas lições em tantos sinais

Afigurando-se da alvorada ao anoitecer

Reflexões a fazerem perecer utopias

Imperioso e robusto,

Vais cruzando o horizonte

Eis que, para onde tua luz aponte

Há de iluminar as almas a qualquer custo

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 30/12/2018
Reeditado em 08/03/2020
Código do texto: T6538936
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