GLAMOUR

A noite suavemente

descortina a claridade

O sol liricamente

impele a barra do dia

o vento varre o tempo

carregado da brisa fria

e toca meu corpo carente

no frescor da ventania.

Na manhã o céu carregado

Deixar cair a chuva

E as comportas não suportarem

A força da correnteza

No espaço

me faço semente,

imponente cipó

que se dobra

na hora da ventania

humano normal

na posição original

depois da calmaria.

e quando o sol estender a mão

convite a lua continuar o dia

aconchego o real no sonho

em perfeita harmonia,

entrego meu corpo

no relento da lua,

nua celebração

que a noite é dia.

Henrique Rodrigues Inhuma PI
Enviado por Henrique Rodrigues Inhuma PI em 05/12/2018
Reeditado em 21/03/2021
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