Chuvas 2
Bebo a água
suja da chuva.
A sede tortura
por sua razão.
Enquanto os pingos
caem soltos tão
límpidos e desenham
teu rosto no chão.
o corpo molhado,
cansado das águas
do mês de março,
espera o verão.
A natureza
despeja sua ira
aponta aos pingos,
são suas mãos.
Corro depressa
na nossa rua
buscando a sua
única proteção.
09:59h
30/11/18
Marcelo Queiroz