Do jardim ao quintal
Mudando o rumo da prosa, o colorido da rosa
Aquarelando o jardim, entre hibisco e jasmim
Segue esbanjando cores, e morre de amores
Pelo colibri, beija aqui e ali, não está nem aí...
O brinco não é de princesa, amarela realeza
Fincado no chão, ele ri, nessa doce confusão
Faz mel a abelha, voando aonde dá na telha
Pólen vai levando, e as novas cores formando
Na imensidão do espaço pequeno, do portão
Ao quintal, asas de insetos, em instrumental
Toque de tantos sons, fique à ouvir, e foque
A câmera, rápida ou lenta, e sempre, efêmera.