Sair do Ninho
Sair do ninho
Para a boca do destino!
Aquele que estraçalha
Com dentes de navalha
Com presas de raiva
Com fúria de saraiva:
O gelo do desprezo
Na goela de Cérbero
Na pança do paradoxo,
Pois a vida não é feita para a morte
Assim como, ninguém herda a sina da má sorte.
O lançamento inaugural
Não deveria ser o derradeiro
Nessa jornada curta tão comprida
Não cumprida
Em qual vida? Em que vida!?