Sair do Ninho

Sair do ninho

Para a boca do destino!

Aquele que estraçalha

Com dentes de navalha

Com presas de raiva

Com fúria de saraiva:

O gelo do desprezo

Na goela de Cérbero

Na pança do paradoxo,

Pois a vida não é feita para a morte

Assim como, ninguém herda a sina da má sorte.

O lançamento inaugural

Não deveria ser o derradeiro

Nessa jornada curta tão comprida

Não cumprida

Em qual vida? Em que vida!?

Paulino Pereira Lima
Enviado por Paulino Pereira Lima em 17/11/2018
Código do texto: T6504971
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