João de Barro e o Ipê
Ipê roxo, rosa e amarelo
Robusto, mediano ou singelo,
Continue verde, florido e em pé!
Nos seus galhos e folhas
Abrigando e alimentando
Formigas e abelhas.
Não mais reconhecê-lo...
Suas folhas, suas flores;
Sua casca e sua cor verde.
Sua sombra e sua oscilidade
Na singeleza finita.
Da fonte do progresso
Pelo imenso horizonte que desmatou
E a árvore não se salvou!
Pelo forte argumento apresentado:
Se não derrubar todas,
Existentes naquela propriedade,
Serão derrubadas pelos ventos.
Ipê roxo, rosa e amarelo
Robusto, mediano ou singelo,
Continue verde, florido e em pé!
Nos seus galhos e folhas
Abrigando e alimentando
Formigas e abelhas.
Que visitam suas flores.
Ipê! Verde e branco,
Que medo eu tenho,
De olhar de novo em sua direção
E não mais avistá-lo!
E quando o vir,
Ipê! Verde e branco,
Que medo eu tenho,
De olhar de novo em sua direção
E não mais avistá-lo!
E quando o vir,
Não mais reconhecê-lo...
Suas folhas, suas flores;
Sua casca e sua cor verde.
Sua sombra e sua oscilidade
Na singeleza finita.
Da fonte do progresso
Em que todos somos responsáveis.
As flores que alimentam
Animais e aves
E ao homem, a madeira, o mel!
Para saborear sua delícia
No quanto já conquistou,
As flores que alimentam
Animais e aves
E ao homem, a madeira, o mel!
Para saborear sua delícia
No quanto já conquistou,
Pelo imenso horizonte que desmatou
E a árvore não se salvou!
Pelo forte argumento apresentado:
Se não derrubar todas,
Existentes naquela propriedade,
Serão derrubadas pelos ventos.
Nas noites de tempestades...
O João de barro não terá nova casa
Porque outro galho não existe
Para abrigar novo ninho
Nem as aves e nem os bichinhos
Terão sua casa com ovos ou filhotinhos.
O João de barro não terá nova casa
Porque outro galho não existe
Para abrigar novo ninho
Nem as aves e nem os bichinhos
Terão sua casa com ovos ou filhotinhos.
26 de dezembro de 2014, às 23h.