O olhar da semente
Quando encontra-se no modo semente
Olhando-se por cima das raízes
Se vê grande imenso
O tanto que resistiu aos tempos
A falta de movimento
Fortalecendo a terra
Se conhecendo mais
Tornou-se forte
Apesar das folhas soltas e leves
Correndo risco todos os dias
Da sua beleza ser arrancada sem pudor
Não esquece o quanto doou
Gerou frutos e sombras
Fez festas para o vento dançar
E cresce, cresce
Pequenina semente
Sem medo dos que dormem seu fruto querer roubar
Balança com o vento
Para através da queda da folha ver
O quanto cresceu, o quanto se deu
E o quão o mundo, mais bonito deixou!
Quando mergulha novamente as suas raízes
Que só se recorda de que és pequeno
Assim deseja permanecer
A sua essência ninguém cortará
E sentiu a água corrente para o rio descer
O beija-flor descansar
Serviu de casa para a coruja
Serviu para si mesma
Levaram-na e fizeram livros
Colas, móveis
Até fogueira de São João
Pequena semente afundada na terra
Que nada espera além de viver
Em sentido ao céu
Quando encontra-se no modo semente
Olhando-se por cima das raízes
Se vê grande imenso
O tanto que resistiu aos tempos
A falta de movimento
Fortalecendo a terra
Se conhecendo mais
Tornou-se forte
Apesar das folhas soltas e leves
Correndo risco todos os dias
Da sua beleza ser arrancada sem pudor
Não esquece o quanto doou
Gerou frutos e sombras
Fez festas para o vento dançar
E cresce, cresce
Pequenina semente
Sem medo dos que dormem seu fruto querer roubar
Balança com o vento
Para através da queda da folha ver
O quanto cresceu, o quanto se deu
E o quão o mundo, mais bonito deixou!
Quando mergulha novamente as suas raízes
Que só se recorda de que és pequeno
Assim deseja permanecer
A sua essência ninguém cortará
E sentiu a água corrente para o rio descer
O beija-flor descansar
Serviu de casa para a coruja
Serviu para si mesma
Levaram-na e fizeram livros
Colas, móveis
Até fogueira de São João
Pequena semente afundada na terra
Que nada espera além de viver
Em sentido ao céu