Sangue carbônico

No horizonte anêmico

Com sinfonia de destroços

A velha dança das aves

Em palco de árvores

Fumaçando sangue carbônico

O verde se despede

Feito um manto profanado

Da árvore Santa Serrada

Dentre o sorriso das flores

E a sinfonia dos bichos

O rancor dos homens

Aplaudido por mãos de galhos

E unhas verdes

Que clamam por resistência.

Mikael Mansur Martinelli
Enviado por Mikael Mansur Martinelli em 30/09/2018
Código do texto: T6464014
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