Sangue carbônico
No horizonte anêmico
Com sinfonia de destroços
A velha dança das aves
Em palco de árvores
Fumaçando sangue carbônico
O verde se despede
Feito um manto profanado
Da árvore Santa Serrada
Dentre o sorriso das flores
E a sinfonia dos bichos
O rancor dos homens
Aplaudido por mãos de galhos
E unhas verdes
Que clamam por resistência.