Nem toda correnteza consegue manter-se por baixo do rio
Quantas correntezas cabem em nós
E como entre tantas ondas
Viramos um rio
Que vez ou outra corre para o mar
E o mar querendo paz o adentra
E ali guarda peixes diversos
Para alimentar os que tem fome
E vez outra a água agridoce
Afoga a sede dos que tem os pés calejados
Pelas inquietações que a vibram
Para fora
Nem toda correnteza consegue manter-se por baixo do rio