Cheia de si
Plena no céu
Passeia entre as nuvens
Que se enfeitam de amarelo
Num balé silencioso
Tão bela, que até
Vênus fica a admirá-la
Desde que desponta
Gigante no anil
Até que se afunda no breu
Onde parece um furo na lona
A nos causar suspiros mil
E ela, redonda, parece sorrir
Nos olha vaidosa...
Cheia de si!