A LUA

Abriu a janela

Na madruga

Ergueu a face

Olhou tudo

Há quem diga o nada!

A vista alcançou

Uma tela gigante

Perfeito

Que não acaba

Obra edificada

Por mãos

Purificadas

Parou um instante

Na moldura

A arte se moveu

O silêncio pairou

Leve contraste apareceu

Da noite com a luz

Com efeito galante

Se repetia

A vaidade da lua

Eis que Iluminava

E tão logo esplandecia

Em um só lugar

Não permanecia

Vez descansava

Veloz toda elegante

Vinha

Nova, crescente

Cheia ou minguante

(Sem regras!)