UMA SÚPLICA DE AMOR
Às vezes, o silêncio não é suficiente...
Em face à tempestade, ela fez oposição àquele fenômeno, seus meneios de sutileza, embalavam seu entusiasmo.
E como uma bailarina, ela flutuava no espaço, mimada por uma brisa suave que fazia dela o centro das atenções...
Inquestionavelmente deslumbrante, e de forma poética, girava e girava, dançava e dançava, estimulada pela melódia pura e harmoniosa da ataraxia que emergia equanimidade.
Enquanto subia, bailava... E a cada sopro do vento, um alento.
De tão alto que estava, os olhares mais atentos e deslumbrados, sumcubiram pelo encanto de sua beleza.
Em silêncio, tristeza...
Então, ela percebeu que se tornara uma ilusão, e caiu!
Mas caiu por que não havia mais nenhuma brisa, e na ataraxia de seu encanto, pranto.
E em queda livre, ela, a pluma, suplicava por mais um suspiro de seu verdadeiro amor.
Faltava-lhe o acalento...
Do vento.
M iguel
A lves de
L ima________MAL EVANGELISTA...O Poeta
CAATINGUEIRO! Um MAL que só fez bem.