Fugindo da cidade
Ando com uma vontade
De fugi da cidade
Pegar a estrada
Ir para o mato me esconder
E assim eu me acho
Na beira de um riacho
Sem ter o que fazer
Lendo um bom livro
Longe do perigo
Sem precisar me defender
Só curtindo a natureza
Ouvindo o canto dos pássaros
Antes de o sol nascer
Com os pés dentro d’água
Vou deixando que as mágoas
Desçam com a água
E nunca mais venha me ver
Aos pouco vou fazendo
Uma lavagem no pensamento
Limpando os sofrimentos
Esquecendo os tormentos
Que eu soube viver
E no meio do silêncio
Ter o reconhecimento
E a Deus agradecer
Pelo ar puro que respiro
E saber que está comigo
A paz do anoitecer
Curtindo agora
A lua que vem me ver
E eu vou confessar a ela
Que beleza igual à dela
Outra igual nunca vai ter