GESTO HABITUAL

GESTO HABITUAL

Acordo, e quando abro a janela do meu quarto,

quem me sauda primeiro, e o perfume suave das flores,

atraves da brisa fresca, que me envolve

o corpo e o espirito amanhecidos.

Descobri que, fazendo esse gesto habitual

no alvor da manha, em receber a frescura do vento

e o aroma suave das flores, me sinto mais alegre,

mais util, mais atuante, mais capaz

para vivenciar as coisas simples da vida,

porque sao nelas que Deus poe a sua simples

sabedoria divina. Quem nao aprecia as coisas simples,

nao sabe ser simples em seu viver. Nao sabe

edificar-se pelo simples sentir das fragrancias

das flores, nem pelo simples roçar leve do vento

no corpo, se refletindo em caricias naturais no espirito

sensivel. Um dos motivos que me habituo

a agir assim, e que certamente alguma inspiraçao

me ira ocorrer em qualquer instante do dia ou da noite,

quando entao, os versos saem do casulo interior,

e juntam-se ao casulo exterior, formando a paisagem

poetica, feita de motivos interiores e exteriores,

delineando o poema, que se nutre dos elementos

naturais, sentindo a caricia do vento,

o perfume das flores, o sol ainda morno na manha,

e a minha alma amanhecida, apos ter feito

durante a noite, benfazejos gestos e açoes astrais.

Escritor Adilson Fontoura

Aendo: alguns acentos nao estao postos,

porque duas teclas estao defeituosas.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 28/05/2018
Código do texto: T6348753
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