Invernada
Nas jazidas verdes do campo
O vento que agita as ramadas
Traz o frio das geadas
Arrepiando as fogueiras.
A lua não se faz de rogada
Solitária, encobre a estrada
E no astral branca vagueia.
Reponta devagar e sem demora
Iluminando as aguadas
Que são lágrimas das madrugadas
Quando se anuncia a aurora.
Beijo a todos!