Sobrevoando as trilhas da imensidão

Que nuvens são essas no turbilhão do céu?

Azuis da cor do mar nessa imensa vastidão

Que cortam como ondas meu distante coração

E como um vulcão em erupção, sãos os raios solares que solapam o real à imaginação

A medida que desço junto desse grande pássaro azul meus pensamentos se perdem como o meu não tão nobre coração

E os olhos que fitam a nova e velha cidade em transformação, se perdem pelas curvas do rio, majestoso em lendas, histórias e imaginação

E pelas matas cortadas pelas estradas pouso com o gigantesco pássaro azul, com saudades da minha amada casa e de sua doce/amarga solidão.

(JHC, 26.01.18, Manaus- AM)