Procura-se um ícone do folclore
Há uma baixa no folclore regional
A intrépida caipora: procura-se!
A violência citadina chegou ao rincão silvestre, quiçás...
Teria sucumbido à astúcia do homem branco?
Aos céticos, um anti-herói: como pode ceder a oferta de fumo e cachaça?
Um fato existe consenso: a floresta ressente-se do lendário indígena
As plantas, a fotossíntese relutam a tal dever (de flora)
O passaredo desafinou a sinfonia do canto
Os rios exalam o olor pútrido do luto
O sol vendeu seu espaço no céu as brumas
As montanhas ainda mais erodidas de pesar
Nem um zéfiro repentino paira sobre a atmosfera
Logo, hemos de ter um ex-ecossistema?
Os caçadores reinarao sobre o seio da mãe-natureza?
E o boitatá, será o novo baluarte silvestre?
E o boto-azul, por que não se compadece?
(E seu contemporâneo parente - curupira -, empreenderá uma incursão)?
Cadê a caipora que enriquece a tradição (a estória popular)
Somente uma certeza: há um vácuo no consciente imaginário coletivo.