Rubra rosa

A dama rubra

Majestosa e imponente;

Desabrocha solitária

Em meio às ervas

No jardim.

Destaca-se fronte ao verde,

Pelo vermelho vívido,

E o perfume suave

Que exala.

Desponta num bailar

Sob um sol flamejante,

Impassível diante dos olhares

Furtivos que a desejam.

Há também quem a ignore,

Os que passam e não vêem.

Mas ela segue suntuosa,

Causando inveja

E arrancando suspiros:

A soberana carmim!