Doce senhora
Doce senhora... Cospe nos copos resplandecentes da tua alma sigilosa.
Em meio a devaneios de ti,
Tomou física o que jamais havia,
E agora desliza em rumo à sombra de tua juventude.
Estendeu-se perante ao precipício,
Com rosas em suas mãos.
E assim mesmo criou um retrato de si,
Retrato que provém da libido,
Libido da alma.
Das águas turvas de toda maturidade,
a calmaria do moinho nos convém.
Ó rosa, em ti permanece a indolência,
indolência da simplicidade.