Doce senhora

Doce senhora... Cospe nos copos resplandecentes da tua alma sigilosa.

Em meio a devaneios de ti,

Tomou física o que jamais havia,

E agora desliza em rumo à sombra de tua juventude.

Estendeu-se perante ao precipício,

Com rosas em suas mãos.

E assim mesmo criou um retrato de si,

Retrato que provém da libido,

Libido da alma.

Das águas turvas de toda maturidade,

a calmaria do moinho nos convém.

Ó rosa, em ti permanece a indolência,

indolência da simplicidade.

DjeanM
Enviado por DjeanM em 23/12/2017
Reeditado em 21/09/2018
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