Fim de mais dia, na roça

O por do sol, de mais dia,

O céu, beija a linha do horizonte,

E a lua, entre os montes,

Surge para clarear o sertão,

Enquanto um sertanejo, se recolhe,

Antes que o sereno da noite, molhe,

A sua, imaginação.

E as aves, em sintonia,

Se aninham,com grande alforria,

Nos galhos dos seringais,

E o gado se remoem,

Dos alimentos que comem,

Magníficos e saudáveis, vegetais.

A calmaria da noite,

O reflexo de um, vaga-lume,

Mostra na grama, estrumes,

Defecado, pelos animais,

E o Urutau, canto ao longe,

Em madeira, ele se esconde,

Parece, vozes dos ancestrais.

E a majestosa lua,

Reflete nas águas das fontes,

Que nasce no pé, do montes,

Escorrendo por toda a serra.

As plantinhas agradecidas,

Por sentirem umedecidas,

Cultivadas nesta fértil terra.

Autor:Amancio Guerra

Amancio Guerra
Enviado por Amancio Guerra em 19/12/2017
Código do texto: T6202575
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