Fim de mais dia, na roça
O por do sol, de mais dia,
O céu, beija a linha do horizonte,
E a lua, entre os montes,
Surge para clarear o sertão,
Enquanto um sertanejo, se recolhe,
Antes que o sereno da noite, molhe,
A sua, imaginação.
E as aves, em sintonia,
Se aninham,com grande alforria,
Nos galhos dos seringais,
E o gado se remoem,
Dos alimentos que comem,
Magníficos e saudáveis, vegetais.
A calmaria da noite,
O reflexo de um, vaga-lume,
Mostra na grama, estrumes,
Defecado, pelos animais,
E o Urutau, canto ao longe,
Em madeira, ele se esconde,
Parece, vozes dos ancestrais.
E a majestosa lua,
Reflete nas águas das fontes,
Que nasce no pé, do montes,
Escorrendo por toda a serra.
As plantinhas agradecidas,
Por sentirem umedecidas,
Cultivadas nesta fértil terra.
Autor:Amancio Guerra