Outono
Deprimentemente a folha seca
desce e toca a grama verde
Ninguém a vê, nem se quer notam
que aquele são os momentos finais
Já semimorta se entrega
Ao Sol que a queimará
Ao Vento qua a moverá
Ao Solo que a consumirá
Do broto mais forte
restou só o galho
E a árvore perdura
apesar das folhas no chão
Já consumida, mais uma vez
nutre e abençoa as raízes
E ninguém sente sua falta
Nem a árvore que renova suas folhas