ECO DE ESPERANÇA
Num eco de esperança
A mata ainda criança
Sonha um dia crescer
E com beleza florescer.
Menina ainda virgem
Filha querida da mãe Terra
Mal sabes que um dia
Perderás tua pureza
E junto com ela
Toda a tua beleza
Porque o homem
Da indústria e do progresso
De todas as formas
Tentará lhe conquistar
De maneira tão brutal, ignóbil
Sem ao menos lhe cortejar.
Maldita escória insana da humanidade
Prega a sustentabilidade
Mas na prática não se sustenta
Não há amabilidade.
O homem da indústria e do progresso
Toda a pureza e a vida ainda criança
Da mata, ele matará e desmatará
Interessado, apenas,
Na soberania da sua indústria
No poder do seu progresso
No seu sucesso.
E quanto ao eco de esperança que existia?
Com certeza, ficará na lembrança
Daqueles que lhe querem bem, minha mata criança:
“Os homens que amam a ecologia! ”