Chuva barulhenta
O céu essa noite, resolveu chorar...
Chorou chuva barulhenta, bençãos,
Que vieram a sede da terra, acabar;
Para que de beleza, olhos, encham.
Transbordem alegria, poesia no ar,
Livre da poeira, restos dos meses;
Que com marrom decidiram pintar,
Flores, folhas, até o pasto, as reses.
Agora tudo é verde, e a flor cheirosa,
Delicada, se deixa embalar pelo vento;
Agradece com certeza, também, rosa,
Que guardou espinhos por um tempo.