A Janela

Quanta vida uma mesma alma se esquece?

Quantas vezes uma flor desfloresce?

E uma pedra será que envelhece?

Os raios de sol ao belo alvorecer, rasgando os lamuriosos olhos,

Que se abrem ao enxergar a esfera vermelha e quase que pintada a óleo!

Aparentando uma visão líquida na brecha da velha janela,

E em açoite ao vento, o tempo, ao enredo que desdobra na emoção que toca,

Junto ao orvalho fresco, os leves pelos do arrepio tremulo...

Resplandece teu beijo, resplandece tua luz, teu requinte, teu luxo...

Beleza que contempla tais dias que intitulam assim o ciclo sem fim.

Maestro, simples e cordial, duas faces, beleza quase eterna,

Vínculo com a dor e a morte, essência biológica. Da vida o próprio mentor!

27/09/2014

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 23/09/2017
Reeditado em 23/09/2017
Código do texto: T6122979
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