A digital da covardia
Nas montanhas, de tocha na mão,
As árvores em chamas choraram.
Na areia, chuvas de lágrimas.
As ondas do mar se agitaram.
Ressoou nos Céus o trovão...
A terra nua perdeu sua autoestima.
O ecossistema virou cinzas.
O malfeitor zombou de Deus.
O paraíso se tornou um inferno.
Essa é a obra dos ranzinzas.
Povo ruim, como os filisteus...
Incendiários como o imperador Nero.
Hoje, o mundo sofre as consequências.
O ser humano vive em agonia.
Depois de tantas experiências,
Não se apaga a digital da covardia.
O pecado de Sodoma passará...
Esse legado do homem matará.