No Ventre da Mãe

Desejo só um caminho, o caminho das estrelas, o caminho do sol, o caminho das nuvens, o caminho das montanhas. O caminho da mãe, o caminho de volta ao ventre da natureza.

A Sociedade é só uma prisão, um monte pó, caos e lixo que no fim das contas não representa nada. A não ser o fim do que um dia já foi belo e puro de ser visto.

– Sinta isso!

– Sinta o quer?

– Sinta o amanhece, isso é tudo, isso é o sagrado. Sigo então o caminho dos sem caminhos, pôs sempre a um caminho para alguém. E o meu é esse o ar puro, puro como cristal, cristalinamente puro. Entregado pelas mãos de Deus então se funda a toda essa beleza natural da mãe natureza.

Sinto o espirito dela e suspiro, suspiro cada parte desse espirito trazido pelo vento, pelas nuvens, ater pelo ar.

E cada verde é sagrado, cada folha, cada grama, cada arvore, cada uma dessas montanhas. E também as nuvens lá do alto brancas e suave como algodão entre o azul do céu e a cima desse mar verde e sagrado da vida.