ANDANÇAS
Por estas andanças
Ao pé da serra,
Entre árvores e pastagens
Rodeadas de várzeas,
Onde o ribeirão corre sereno
Ouve-se a juriti cantar.
No vago silêncio do remanso
As águas comunicam-se com as pedras.
O nadar sereno do lambari,
O canto triste do sapo.
Uma travessa de pedra ali fica
Cercada pelo estábulo natural:
Uma casa, grande casa,
Lembrança da colonização
Ali, um marco na história.
Acadêmico José Carlos de Bom Sucesso
Cadeira IX – Academia Lavrense de Letras – 25/05/2017