LAR
Ó mundo!
Ó terno mundo!
Eu amo teus desertos,
o amarelado das espigas de milho brotando
e as borboletas entre as flores;
as peras espalhadas sobre a grama
e teus rochedos.
Eu amo a calma dos rios,
o vento soprando através das folhas,
a simples complexidade de uma pequena noz.
Ó meu lar!
Meu coração está ferido
por causa de tuas florestas destruídas,
teus bosques queimados.
Bem sei que o ar está envenenado,
o solo contaminado.
Vejo manchas sujando nosso mar,
a chuva ácida pingando sobre os campos...
A dor verga meu corpo.
Eu choro.
Ó Terra!
Ó generosa Terra!
Perdoa.
Perdoa.
Perdoa.