SÁBIA
SÁBIA
Por: JOSE ANTONIO SILVA DA CRUZ
Desconfiada que seria perseguida aquela pobre aranha fez sua teia em outro lugar
Para abrigar suas aranhinhas.
O sabiá que alegre cantava engolia pimenta que parecia nunca parar.
-De repente alegre cantava um solitário rouxinol.
Parecia que estava há fazer um show para a natureza.
Os gados tranquilos pastavam em pleno amanhecer
Trilhando rumo afora atrás de uma nascente que o clima secara.
Mas a vida sordidamente assistia aquelas diferencias sem nada reclamar
Reinava naquele lugar sobre as vidas tão desiguais daquelas irracionais criaturas.
José Antonio Silva da Cruz
Lagoa Redonda - Bahia