No crepúsculo de encantos
O Sol escarnecido
Zomba da natureza em fogo.

O horizojnte alaranjado
Traduz o lamento do dia
Fulminado o entardecer.

Na amplidão da tarde morrida
Ressuscita o pássaro de asas negras 
E, a noite pousa suave nas cristas das colinas

E, serena a noite cai
Descortinando um céu de estrelas rutilantes
Recriando rutilantes oásis de encantos.

O mar em saias de revolta em espumas
Canta sua canção no vai e vem das ondas
A Lua, entre estrelas, desconfiada flutua.

Sopra o vento dançarino
Espalhando o sereno úmido
No luto fechado da noite.
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 15/03/2017
Reeditado em 08/08/2019
Código do texto: T5942297
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