VENTO, PRAIA E PARDAIS
Essa brisa com sabor de salitre,
Sinto-a como vento passando no meu quarto,
Ouvindo do vento passando, o uivo...
Vento de Salinópolis, vento que não é raro.
E na cumeeira desse quarto do segundo andar,
Alojam-se muitas pardocas com os seus ninhos.
Assim, os pardais os protegem, a cantar,
Ao passo que as mães esquentam os filhinhos.
Mirando, da janela, vejo o vermelho farol,
Que nas noites, risca esses céus com sua luz.
Sim, daqui olho o luzente fanal...
Salinópolis- PA, 16 de dezembro de 2012.