A ROSA-VINHO
Há um ano te plantei.
Eras tu apenas um broto,
Mas me trazias a esperança.
No verão, matei-te a sede,
No inverno por ti velei...
Tua beleza, eu esperei.
Foste crescendo e ficaste viçosa,
Assim, teus galhos então podei
Para não envelheceres.
Na primavera, terceiro dia,
Deste-me dois botões
E na alvorada, belas rosas
Rosas silvestres, da cor de vinho
Flores fecundas, cheias de polens.
Perfume singular e extasiante.
Teu doce vinho e ótimo perfume
A ti atraem, “magnetizando”
Aves do céu e abelhas, ao jardim.
Marabá – PA, 27 de julho de 2008