A ROSA-VINHO

Há um ano te plantei.

Eras tu apenas um broto,

Mas me trazias a esperança.

No verão, matei-te a sede,

No inverno por ti velei...

Tua beleza, eu esperei.

Foste crescendo e ficaste viçosa,

Assim, teus galhos então podei

Para não envelheceres.

Na primavera, terceiro dia,

Deste-me dois botões

E na alvorada, belas rosas

Rosas silvestres, da cor de vinho

Flores fecundas, cheias de polens.

Perfume singular e extasiante.

Teu doce vinho e ótimo perfume

A ti atraem, “magnetizando”

Aves do céu e abelhas, ao jardim.

Marabá – PA, 27 de julho de 2008

SOUSA DA SILVA Jonas Matheus
Enviado por SOUSA DA SILVA Jonas Matheus em 10/03/2017
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