Um Pingo Fujão
Entre os pingos que nasceram
Da mãe chuva abençoada,
Um pingo arteiro bem diferente,
Cismou de viajar e aventurar,
Em outros tempos, outras nuvens,
Tecendo arabescos e desenhos mil.
De tanto que volteou e viajou
Caiu em cima de uma flor,
Que esperava adormecida
Por um pouquinho de frescor.
Pingo d´água não sabia
Que o seu tempo era pouquinho,
Na beleza da manhã evaporou,
Deixando a flor renovada.
A flor de colorido se abriu,
A espera de um encanto
De um outro pingo fujão.
------------------------------------------------------
Poeta Olavo Obrigada com carinho
CHUVA QUE CAI LÁ FORA
MOSTRA SOLIDÃO NO QUARTO
SAUDADE QUE NÃO VAI EMBORA
DUM AMOR QUE NÃO DESCARTO.