Um Pingo Fujão

Entre os pingos que nasceram

Da mãe chuva abençoada,

Um pingo arteiro bem diferente,

Cismou de viajar e aventurar,

Em outros tempos, outras nuvens,

Tecendo arabescos e desenhos mil.

De tanto que volteou e viajou

Caiu em cima de uma flor,

Que esperava adormecida

Por um pouquinho de frescor.

Pingo d´água não sabia

Que o seu tempo era pouquinho,

Na beleza da manhã evaporou,

Deixando a flor renovada.

A flor de colorido se abriu,

A espera de um encanto

De um outro pingo fujão.

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Poeta Olavo Obrigada com carinho

CHUVA QUE CAI LÁ FORA

MOSTRA SOLIDÃO NO QUARTO

SAUDADE QUE NÃO VAI EMBORA

DUM AMOR QUE NÃO DESCARTO.

Heloísa Mamede
Enviado por Heloísa Mamede em 03/03/2017
Reeditado em 23/06/2018
Código do texto: T5929082
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