Ninguém pode
Acalmar a tempestade
Nem barrar o vento
Tão pouco evitar o raio
E abafar estouro do trovão. 

Por trás da vidraça
A chuva enlouquecida
Esbarra no vidro da janela
Criando caminhos
De gotas d’água.

Despojado do Sol
Acompanho o caminho
Das gotas que rolam
No vidro embaçado
Escrevo “chuva”...
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 09/02/2017
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