Pela fresta da porta
Pela fresta da porta
a minha alma se ia por
vagas muitas, inteiros
vagalhões soçobravam;
minha decrepitude,
vinha salinidade,
marejava as tais ondas
da areia do esquecimento...
E eu via, via mesmo “quanto
“Mar, quanto mar, sei quanto”
“é preciso, pá”, pois
“navegar” e “navegar.”
Pela fresta da porta,
enxergava um oceano,
a deslindar-se com
imensos cachalotes...
Naquele mundo, desse
amanhã de maresia,
vinha um vento abafado
de quentura da praia,
queimando rostos em
grande letargia de
depois do almoço, quente;
pela fresta da porta...
Pela fresta da porta
a minha alma se ia por
vagas muitas, inteiros
vagalhões soçobravam;
minha decrepitude,
vinha salinidade,
marejava as tais ondas
da areia do esquecimento...
E eu via, via mesmo “quanto
“Mar, quanto mar, sei quanto”
“é preciso, pá”, pois
“navegar” e “navegar.”
Pela fresta da porta,
enxergava um oceano,
a deslindar-se com
imensos cachalotes...
Naquele mundo, desse
amanhã de maresia,
vinha um vento abafado
de quentura da praia,
queimando rostos em
grande letargia de
depois do almoço, quente;
pela fresta da porta...