Frente da minha casa em Franca.
GRAÇAS À CHUVA
É de manhã, acordo com seu barulho...
A chuva volta com impetuosidade,
Cai pelos bairros, toda parte da cidade,
Os córregos caudalosos levam os entulhos.
Nos rios de minha alma eu mergulho
E o louvor à natureza e a Deus eu teço,
Oro, rezo com muita fé, agradeço,
Às águas no verão, com muito orgulho.
Quem pode controlar a natureza,
Sua força, benefício, sua afoiteza?
Quem cobraria dela responsabilidades?
Os córregos desmoronam suas beiradas,
Pelos homens infelizmente acimentadas,
Cadê as matas ciliares, cadê? Autoridades?
(Penso que em todos os rios e riachos e córregos deveria
ser deixado trinta metros pelo menos de mata ciliar.
Os córregos e rios não deveriam ser canalizados.
A natureza é sábia.Nada é mais eficiente do que as raízes
para segurar as beiradas dos rios).