Frente da minha casa em Franca.

             GRAÇAS À CHUVA

É de manhã, acordo com seu barulho...
A chuva volta com  impetuosidade,
Cai pelos bairros,  toda parte da cidade,
Os córregos caudalosos levam os entulhos.

Nos rios de minha alma eu mergulho
E o louvor à natureza e a Deus eu teço,
Oro, rezo com muita fé,  agradeço,
Às águas no verão, com muito orgulho.

Quem pode controlar a natureza,
Sua força, benefício, sua afoiteza?
Quem cobraria dela responsabilidades?

Os córregos desmoronam suas beiradas,
Pelos homens infelizmente acimentadas,
Cadê as matas ciliares, cadê? Autoridades?




  (Penso que em todos os rios e riachos e córregos deveria
  ser deixado trinta metros pelo menos de mata ciliar.
  Os córregos e rios não deveriam ser canalizados.
  A natureza é sábia.Nada é mais eficiente do que as raízes
  para segurar as beiradas dos rios).
Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 26/01/2017
Reeditado em 26/01/2017
Código do texto: T5893256
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