A Vida do Sertanejo
Da terra nasce a vida.
A felicidade para meu coração.
Na araucária surge a pequena,
A Sabiá a entoar sua canção.
O verde me encanta,
Traz paz ao meu ser.
Como é serena as tardes no mato,
Como é bela o anoitecer.
Apenas as cigarras e os pássaros a cantar.
O pica-pau a bater.
Ao vento, a madeira das arvores estrala,
E as folhas a estremecer.
Mas mesmo bela, a vida não é fácil.
Há muito o que se fazer.
Tratar o gado, arar a terra.
Plantar para poder comer.
Aprendi a amar esse chão.
E nele saber viver.
Prefiro o calo na mão,
Que de depressão, na cidade morrer.