VENTOS
Agora, sou brisa...
Tranquila e serena.
Passo quase despercebida
De tão leve, tão pequena!
De repente, viro vento...
Sopro forte, vigoroso.
Movo folhas e papéis,
Num desfile impetuoso!
Mas posso ainda ser pior...
Transformo-me num furacão
Que tudo arrebata aos ares,
Deixando um rastro de destruição!
Meu destino é ser assim,
Inconstante... Indomável!
Hoje sou doce poesia,
Amanhã, talvez dor inconsolável!