Como me agradaria ser
como esta buganvília!
Produziu suas flores,
matizadas, olorosas,
para que o vento
viesse derrubá-las sobre o chão.
Depois, estalou outra vez em botões.
Não se sente ferida,
não se sente violentada,
porque seu destino
é dar à luz beleza...
E não fabricou
nem sequer um espinho
para defender-se.