RUMO A RIO QUENTE
Viajamos.
Dos lados, a pradaria se estende até perder de vista!
À nossa frente,
São retas que se deitam e se levantam,
Dando passagem às estradas
No seu negrume enfeitado de branco e amarelo...
As plantações se renovam a cada espaço percorrido.
As grandes pastagens, que devastam as árvores e secam a terra,
Entremeiam-se, mas estão tão pobremente povoadas!
Uma metrópole se aproxima - é Uberlândia.
Em sua periferia visível,
Terrenos invadidos, gente sofredora e literalmente marginalizada.
Mais adiante, algum tempo rodado põe à mostra
Prédios, construções, indústrias, empresas, belezas...
É o desenvolvimento acelerado.
Agora, novamente periferias habitadas por construções populares...
E, de volta,
As estradas nos seus mais artísticos traçados,
Que se cruzam em enormes viadutos
E se estendem e se oferecem à nossa passagem...
Vem aí outra cidade - Araguari -
E a nossa viagem continua
Rumo ao destino de lazer e alegria - Rio Quente -
As águas quentes de Goiás.