RUMO A RIO QUENTE

Viajamos.

Dos lados, a pradaria se estende até perder de vista!

À nossa frente,

São retas que se deitam e se levantam,

Dando passagem às estradas

No seu negrume enfeitado de branco e amarelo...

As plantações se renovam a cada espaço percorrido.

As grandes pastagens, que devastam as árvores e secam a terra,

Entremeiam-se, mas estão tão pobremente povoadas!

Uma metrópole se aproxima - é Uberlândia.

Em sua periferia visível,

Terrenos invadidos, gente sofredora e literalmente marginalizada.

Mais adiante, algum tempo rodado põe à mostra

Prédios, construções, indústrias, empresas, belezas...

É o desenvolvimento acelerado.

Agora, novamente periferias habitadas por construções populares...

E, de volta,

As estradas nos seus mais artísticos traçados,

Que se cruzam em enormes viadutos

E se estendem e se oferecem à nossa passagem...

Vem aí outra cidade - Araguari -

E a nossa viagem continua

Rumo ao destino de lazer e alegria - Rio Quente -

As águas quentes de Goiás.

NEUSA RAMOS
Enviado por NEUSA RAMOS em 25/10/2016
Código do texto: T5802477
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