Nuas Videiras
De José Borges/
Com a chegada do equinócio de
Outonos caem se as folhas das
Videiras deixando as nuas.
Após o período de hibernação
A luminosidade que penetra
No vinhedo faz o brotamento
Das folhas.
A produção de seiva circula
Nos caules frondosos que dão
‘frutos deliciosos.
O matiz de suas cores.
Às vezes verde!
Às vezes vinho!
Pulsa a luxuria.
O perfume adocicado da videira!
Desperta nas espécies o feromônio
Desejo de amar.
Autoria: José Borges da Silva Filho
Poetahdasletras
16/09/2016