Quebrando o elo
A desconstrução da floresta
Que a natureza levou anos
Criando para deuses em festa
Dado a cabo pelos humanos.
A irracionalidade que impera
Na mente doentia do homem
Ganhar sempre, pura quimera (?)
Crimes que nos consomem.
Jogo sujo, arriscado e perverso
A floresta em agonia pede arrego
Qualquer dia vem o reverso
O homem não terá mais sossego.
Há tempo, salvemos as florestas
Que ainda existem em nosso planeta
Senão, teremos vidas de cometa,
Dias sombrios, sem borboletas.
Tudo então será só saudade
Daquilo que um dia foi belo
Até mesmo das borboletas azuis
Desfazendo a criação, todo o elo.
Gilberto Carvalho Pereira
Porto Velho, RO, 1 de agosto de 2016