Inquilinos do Porão
A casa em que moro
No quintal tem um porão,
Uma caixa na parede
Chama logo atenção.
Vivem ali milhares de abelhinhas
Sob minha proteção,
Cuido delas com carinho
Ninguém pode por a mão.
Este ser vivente,
Tão pequenino e frágil
Minúsculo é seu coração,
Mas com seu vai-e-vem incessante
Mostra a força da união.
A porta de entrada feita de cera
Diversas passagens em construção,
É um labirinto sem fim
Não existe contra-mão.
Em sua casinha fechada
Dentro é só escuridão,
O mel reservado num canto
Alimento para o inverno
Como manda a tradição.
Todas as noites fecham as portas
Só abrem ao amanhecer,
Os predadores passam batidos
Sem o mel reconhecer.
Há trinta anos na mesma casa
Feita por minhas mãos,
Sua antiga morada, um bloco furado
No terreno em construção
Antes de construir outro muro.
Fiz a mudança correndo
Obedeci meu coração
Esta abelhinha de nome JATAÍ
Muito raro é seu mel,
Minha eterna inquilina
Jamais cobrarei aluguel.
A casa em que moro
No quintal tem um porão,
Uma caixa na parede
Chama logo atenção.
Vivem ali milhares de abelhinhas
Sob minha proteção,
Cuido delas com carinho
Ninguém pode por a mão.
Este ser vivente,
Tão pequenino e frágil
Minúsculo é seu coração,
Mas com seu vai-e-vem incessante
Mostra a força da união.
A porta de entrada feita de cera
Diversas passagens em construção,
É um labirinto sem fim
Não existe contra-mão.
Em sua casinha fechada
Dentro é só escuridão,
O mel reservado num canto
Alimento para o inverno
Como manda a tradição.
Todas as noites fecham as portas
Só abrem ao amanhecer,
Os predadores passam batidos
Sem o mel reconhecer.
Há trinta anos na mesma casa
Feita por minhas mãos,
Sua antiga morada, um bloco furado
No terreno em construção
Antes de construir outro muro.
Fiz a mudança correndo
Obedeci meu coração
Esta abelhinha de nome JATAÍ
Muito raro é seu mel,
Minha eterna inquilina
Jamais cobrarei aluguel.