INSANIDADE ECOLÓGICA
Distante da estéril calvície do mundo
Rolam os pelos dos animais sacrificados
Pelos desumanos piratas das florestas
Que trucidam vidas, levando-as à extinção.
São selvagens hermafroditas das matas,
Rabugentos silvícolas do universo moderno,
Hediondos carnívoros da Idade da Pedra
Que silenciam rugidos no silêncio dos bosques.
Permeiam sobre o solo equidistante das massas,
Latrocinando respirações do equilíbrio ecológico
E dizimando sua própria saúde nas indigestas
Caçadas, atrofiadas pelo lambuzar dos inocentes.
Semeiam a desilusão entre os inanimados seres
Que adornam a vida dos campos e dos cerrados,
Mas também alquebram a beleza das árvores
Tornando os espaços naturais vácuos de desertos…
Sobraçar a centelha da esperança é recurso último
Das consciências que malbaratam esses diabólicos
Ancestrais que vivem a depredar o ambiente físico
E onde, cedo ou tarde, depositarão seus restos mortais!
DE Ivan de Oliveira Melo