Flores do outono

Delicadas e rosas
brilham solitárias
sob o azul do outono

A beira da avenida
quase despercebida
entre carros e prédios
A paineira posa
Despida
de folhas ao vento
porém florida
altiva a sua maneira
inteira no seu deslumbramento

Percorro com o olhar
a vida em movimento
O tempo e as estações
O renovar dos corações
O fim confundindo-se com o começo

Num eterno recomeço
Vive a obra do Supremo Arquiteto
Seu Divino Alento,
Sopro e Sustento

 
Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 17/07/2016
Reeditado em 17/07/2016
Código do texto: T5700886
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