Sabiá

Canta meu sabiá... Canta!

Murmúrios de quem chora a liberdade,

Que implora o direito voar,

Pelo céu poder passear.

Canta sem parar a sua lamentação,

Convence que é choro do coração,

Que ali é uma doida prisão,

Que os galhos das arvores sim é sua mansão.

Se falasse se faria entendido,

Nesta gaiola não seria mantido,

Ai sim pelos campos iria passear;

Seu lindo canto de liberdade poder cantar.

Canta triste meu sabiá,

Eu entendo seu sofrimento,

Meu peito também chora por liberdade,

De uma paixão da mocidade.

Canta meu sabiá... Canta!

Fernan Utchoa
Enviado por Fernan Utchoa em 05/06/2016
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