À Vesper
Ao ocaso
Ponho-me à janela
A esperar por ela
Estrela vespertina
Tão bonita
Tão brilhante
Vem repousar
Entre as palmeiras
Que defrontam
Sobre mim.
Ah, Deusa Vênus!
Quem dera-me ser como tú
Bela, magnífica...
Mas contento
Em ter de tí
A solidão vesperal.
10/1984
Claudia Machado