A NATUREZA EM TI
Não queiras reprimir o teu sentir
Sem antes burilar, no existir,
A naturalidade do viver
Sem medo de aprender a desfazer.
Recorre à natureza pra aprender
A expressar amor e perceber
O que, pras folhas, o vento fala
Enquanto a linda flor, perfume, exala.
Repara que nasce a cachoeira,
Do ponto onde a umidade se abeira,
E, gota a gota, feliz, se entrega
Penhasco abaixo num véu que escorrega.
Cai, num remanso, como a reunir
Todas as gotas para, então, fluir,
Pela terra, aos homens, ensinando
A ação fraterna, caminhando.
Engana-se quem olha tal proeza
E, nela, só vê prima beleza.
Concentrada, vital força, dali, resulta
Doação servil que, ao ser, oculta.
Envida esforços, luta e persiste
Entesourando a fé, que já existe,
No teu “Eu Sou” pleno da essência
Da natureza em ti, por excelência.
Graça Guardia
Pelo Espírito Juliana (17.09.2003)
Não queiras reprimir o teu sentir
Sem antes burilar, no existir,
A naturalidade do viver
Sem medo de aprender a desfazer.
Recorre à natureza pra aprender
A expressar amor e perceber
O que, pras folhas, o vento fala
Enquanto a linda flor, perfume, exala.
Repara que nasce a cachoeira,
Do ponto onde a umidade se abeira,
E, gota a gota, feliz, se entrega
Penhasco abaixo num véu que escorrega.
Cai, num remanso, como a reunir
Todas as gotas para, então, fluir,
Pela terra, aos homens, ensinando
A ação fraterna, caminhando.
Engana-se quem olha tal proeza
E, nela, só vê prima beleza.
Concentrada, vital força, dali, resulta
Doação servil que, ao ser, oculta.
Envida esforços, luta e persiste
Entesourando a fé, que já existe,
No teu “Eu Sou” pleno da essência
Da natureza em ti, por excelência.
Graça Guardia
Pelo Espírito Juliana (17.09.2003)