O Aventureiro
Eu sou um cavalheiro andante
Por estradas e matas fechadas
Procuro as belezas do Mundo
Nos lugares que percorro
Se por ventura cansar
Sento-me debaixo de uma árvore
E ali vou cochilar
Se uma cobra peçonhenta
Vier me atacar
Saberei me defender
E ela não irá me amedrontar
Embrenhando mata a dentro
E uma luzinha a piscar
Seguirei aquele clarão
Pois é o vagalume que o caminho irá me indicar
Irei até onde as pernas aguentarem
E a emoção de algo novo me emocionar
Não olharei as horas, porque
Não tenho pressa de chegar
Ainda nem sei ao certo
Quando irei parar
Talvez siga sem rumo
E nem queira voltar
Me alimentarei dos frutos fresquinhos
Que as árvores dão
Não pensarei nas maldades do povo
E nem em sua traição
Amarei tudo de belo
Que a natureza me oferecer
Seguirei feliz admirando
Tudo que irei conhecer!